No dia 28 de Abril de 1909 entrou em operação a primeira linha de bondes elétricos na Baixada Santista. A pioneira linha 2 ligava Santos a São Vicente com o trajeto incluindo a avenida Ana Costa e a Praia.
A linha 1, inaugurada um mês depois, ligava as duas cidades utilizando também bondes elétricos, porém pela região Noroeste de Santos, em cujo trajeto se destacava o Matadouro.
Antes dos elétricos, a cidade já contava com os bondes puxados "a burro", desde o início da década de 1870. Infelizmente, cem anos depois, não houve comemoração, já que justamente naquela época estava sendo definitivamente desativado o sistema de bondes de Santos. Em São Vicente, a desativação já havia ocorrido em 1966.
Antes dos elétricos, a cidade já contava com os bondes puxados "a burro", desde o início da década de 1870. Infelizmente, cem anos depois, não houve comemoração, já que justamente naquela época estava sendo definitivamente desativado o sistema de bondes de Santos. Em São Vicente, a desativação já havia ocorrido em 1966.
Em 1971 o aumento do número de automóveis e ao mesmo tempo o sucateamento do sistema de bondes, incluindo fiação e veículos, fazia com que aos poucos os bondes saíssem de circulação, por falta de vontade política. Também o não interesse municipal de se aperfeiçoar o sistema e nem alteração de itinerários causava transtornos ao trânsito: o bonde naquela época ainda seguia na contramão em avenidas como a Pinheiro Machado (Canal 1) e Bernardino de Campos (Canal 2), e em boa parte da Avenida Pedro Lessa: nestas avenidas, os trilhos somente seguiam por uma das pistas, fazendo boa parte do trajeto contra o trânsito que cada vez mais aumentava na cidade.
O governo municipal de então, seguindo o mau exemplo de outras regiões, passou a investir maciçamente nos ônibus à diesel. Nem mesmo o sistema de trólebus escapava às críticas da população e a falta de investimentos, porém os trólebus tiveram um pouco de mais sorte do que os bondes. Então, durante o ano de 1970 foram sendo aos poucos desativadas linhas de bondes e também os bondes deixavam de circular aos Domingos.
Em um Sábado, dia 27 de Fevereiro de 1971 circularam pela última vez as duas linhas restantes na cidade: 17 e 42. O bonde 42, adentrando já a madrugada do Domingo, dia 28/02/1971, voltava à garagem do SMTC encerrando 100 anos do serviço de bondes na cidade.
Em um Sábado, dia 27 de Fevereiro de 1971 circularam pela última vez as duas linhas restantes na cidade: 17 e 42. O bonde 42, adentrando já a madrugada do Domingo, dia 28/02/1971, voltava à garagem do SMTC encerrando 100 anos do serviço de bondes na cidade.
No ano 2000 após anos de campanhas para a volta dos bondes em Santos, é inaugurado um sistema turístico e histórico, utilizando-se um bonde remanescente do antigo sistema da própria cidade de Santos.
Aos poucos, foram sendo recaracterizados outros bondes santistas e adquiridos outros bondes através de doação, como 3 veículos Portugueses, um bonde ex-Nova York e São Paulo e atualmente estão a caminho do porto de Santos dois bondes italianos, vindos da cidade de Turim, completando um total de 10 bondes que fazem parte do Museu Vivo do Bonde. Atualmente o trajeto está sendo ampliado, e os bondes que serão reformados poderão circular por um maior número de pontos históricos do centro de Santos.
Aos poucos, foram sendo recaracterizados outros bondes santistas e adquiridos outros bondes através de doação, como 3 veículos Portugueses, um bonde ex-Nova York e São Paulo e atualmente estão a caminho do porto de Santos dois bondes italianos, vindos da cidade de Turim, completando um total de 10 bondes que fazem parte do Museu Vivo do Bonde. Atualmente o trajeto está sendo ampliado, e os bondes que serão reformados poderão circular por um maior número de pontos históricos do centro de Santos.
COMEMORAÇÃO DOS 100 ANOS DOS BONDES ELÉTRICOS
Para o próximo mês de Abril está sendo preparada uma Semana do Centenário dos Bondes Elétricos de Santos.
Para isso, a Fundação Arquivo e Memória de Santos (FAMS) está fazendo uma campanha de doação de material histórico como bilhetes, fotos, apitos, documentos e qualquer tipo de material relacionado com a história do bonde na Cidade.
As doações de imagens devem ser feitas, de segunda a sexta das 9 às 17 horas, no Arquivo Intermediário, Rua do Comércio n° 87. Já os documentos e objetos poderão ser entregue na sede da Fams, instalada no Outeiro de Santa Catarina, na Rua Visconde do Rio Branco, 48, Centro Histórico.
Para isso, a Fundação Arquivo e Memória de Santos (FAMS) está fazendo uma campanha de doação de material histórico como bilhetes, fotos, apitos, documentos e qualquer tipo de material relacionado com a história do bonde na Cidade.
As doações de imagens devem ser feitas, de segunda a sexta das 9 às 17 horas, no Arquivo Intermediário, Rua do Comércio n° 87. Já os documentos e objetos poderão ser entregue na sede da Fams, instalada no Outeiro de Santa Catarina, na Rua Visconde do Rio Branco, 48, Centro Histórico.
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