terça-feira, 25 de dezembro de 2012

domingo, 7 de outubro de 2012

O Mappin já teve uma loja em Santos




Um antes e depois: o Mappin, na época chamada de Mappin Stores teve uma loja em Santos, entre os anos de 1918 e 1927. Ficava na rua Santo Antonio, atual rua do Comércio.

Pesquisando a partir de uma foto antiga, do Mappin em Santos, encotramos o local atual:


Assista ao vídeo especialmente produzido no local:

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Bonde de Santos ganha mais detalhes históricos

Baseado em fotos antigas, o bonde de prefixo 32 ganhou novos detalhes históricos.

Propagandas antigas, detalhes de cores foram implantadas no bonde da linha turística do centro histórico de Santos.

Veja as fotos:

O bonde do tipo aberto é ideal para dias quentes - e sem chuva

Detalhe de uma das propagandas no bonde: Refrigerador Gelomatic 700 

O bonde no Abrigo Central, original também

O bonde na histórica e recaracterizada Rua do Comércio

O bonde circula em meio ao agitado trânsito do centro da cidade

As propagandas antigas deram um ar mais original ao bonde, que é original de Santos
VIDEO

Assista ao video com detalhes do novo visual do Bonde 32. No vídeo, veja também como estava o bonde anteriormente á este layout, com imagens de arquivo de julho de 2007.

 

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Video realizado no dia da inauguração da nova pintura dos trólebus de Santos. Assista: como ficaram os trólebus com o novo visual e também dois trólebus com a pintura padrão.

Trólebus de Santos ganham visual histórico

Nesta segunda-feira, 20 de agosto de 2012, dois trólebus (dos seis que circulam em Santos) ganharam um novo visual, que ressaltam a importância histórica da cidade e dos próprios trólebus.

Veja as fotos:

Este é o trólebus 5305 que recebeu a nova pintura

Imagens de pontos turísticos: a capela de Nossa Senhora do Monte Serrat e o antigo Corpo de Bombeiros são alguns dos destaques

A pintura diferenciada mostra também a importância histórica dos trólebus de Santos

O interior do trólebus, que recebeu melhorias, além do sistema eletrônico de tração implantado no veículo

O outro trólebus entregue com nova pintura, de prefixo 5306

Aqui o trólebus prefixo 5302, que permanece com a pintura padrão anterior.

Os primeiros trólebus chegaram a Santos em 1963, vindos da Itália. Era uma frota de 50 veículos elétricos fabricados pela FIAT italiana que circularam na cidade até 1993.
Além dos italianos, a cidade adquiriu também 14 trólebus nacionais, sendo 8 da empresa Marcopolo e 6 da empresa Mafersa - estes últimos em operação nos dias de hoje em Santos, na linha 20.

Os trólebus ligam a Praça Mauá - de onde partem os bondes históricos - até a Praça da Independência, no Gonzaga, região turística da orla da praia.

Com a nova pintura, os trólebus podem ser usados nos finais de semana como meio de levar os turistas e moradores que estão na região próxima às praias até o centro.

Atualmente os 6 trólebus de Santos circulam apenas de segunda à sexta feira, com rodízio da frota, na linha 20.

domingo, 12 de agosto de 2012

Trólebus de Santos completam 49 anos

Autoridades e populares estiveram na inauguração da primeira linha de trólebus, em 12 de agosto de 1963


Na data de hoje, 12 de agosto, os trólebus de Santos completam 49 anos de operação. A primeira linha foi inaugurada em 1963, com grande festa.

Após um grande investimento na cidade, desde a implantação de toda a fiação (a rede aérea), subestações e veículos, era inaugurado um novo conceito de transporte coletivo que era um misto de bonde com ônibus.
Inicialmente, o sistema contava com apenas uma linha e depois expandiu-se pela cidade.
Tal expansão, porém, foi barrada por uma nova administração que tinha como prioridade a aquisição de ônibus comuns, produzidos pela Mercedes-Benz no final do anos 1960 - o que ocorreu não só em Santos, como também em muitas cidades do Brasil e culminou com a extinção dos bondes em todo o país.

Aos poucos os trólebus deixaram as cidades do Brasil. Mas, no final da década de 1970, um programa do Governo Federal estimulou a fabricação de trólebus nacionais e implantação em cidades e melhoras e revitalização do sistema de Santos.

Trólebus FIAT reformados, entregues à população no início dos anos 1980


Antigos trólebus italianos foram reformados e reincorporados à frota, e veículos nacionais foram adquiridos pela prefeitura santista.

Anos e administrações municipais depois, novamente o sistema decaiu e por pouco não foi extinto. 

Os trólebus ganharam sobrevida, especialmente em São Paulo e em Santos, e hoje - 2012 - estão em operação somente em uma linha em Santos e, na Grande São Paulo, há trólebus ligando o ABCD à capital paulista e também em linhas municipais em São Paulo, SP.

SEIS TRÓLEBUS FAZEM O PERCURSO DA LINHA 20 EM SANTOS

Um dos seis trólebus que operam apenas uma linha na cidade de Santos 

Atualmente o sistema de trólebus de Santos atende a apenas uma linha, que liga o centro ao Gonzaga, pela Avenida Ana Costa. Os veículos elétricos revezam com ônibus comuns o percurso.

Com nova administração municipal à vista, novamente os trólebus entram na expectativa: manutenção do sistema atual, expansão de novas linhas ou, o que seria trágico, a extinção do sistema.

Vamos torcer para que este veículo - não poluente, confortável e silencioso, tenha dias melhores em Santos.

Conheça a história dos trólebus de Santos em página especialmente elaborada por Emilio Pechini:
http://www.muitobem.tv/p/trolebus-de-santos.html


domingo, 8 de julho de 2012

Trólebus de Santos: vende-se uma raridade

O sistema de trólebus de Santos está prestes a completar 49 anos no próximo dia 12 de agosto. Atualmente há apenas uma linha em operação na cidade, com seis veículos que circulam em esquema de revezamento, ou seja, no máximo 3 elétricos operam, por dia.


A inauguração da primeira linha de trólebus de Santos, em 12 de agosto de 1963 (Foto: A Tribuna)

Mas, isso já foi bem diferente. Para o então chamado "Serviço de Troleibus de Santos", a prefeitura importou 50 ônibus elétricos da FIAT italiana. Para tal feito, até mesmo o então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, em visita à cidade assinou a liberação da importação, em 1958. 



A cidade de Santos contava na época com ônibus e bondes, estes populares e que, além de cobrir os bairros santistas também fazia a ligação com a vizinha São Vicente. Os bondes, é importante ressaltar, chegavam aonde veículos e ônibus comuns não chegavam, e vinham abrindo novos caminhos pela Santos - repleta de mangues -  desde 1871, na versão puxada a burros e, depois em 1909, com a tração elétrica.

Seguindo exemplos de outras cidades, à começar por São Paulo, surgiu a ideia da implantação dos trólebus em Santos, afinal esse tipo de veículo seria uma mistura de ônibus com bonde.

A CHEGADA DOS PRIMEIROS TRÓLEBUS

Da licitação até a chegada dos primeiros trólebus em Santos foram cerca de 8 anos de muitos entraves, como as primeiras crises do S.M.T.C. (Serviço Municipal de Transportes Coletivos), e as dificuldades com o crédito para a compra dos veículos e dos equipamentos, como rede aérea (fiação) e subestações de energia. 

Os trólebus de Santos eram modelos semelhantes aos que já haviam sido implantados em 1962 na cidade do Rio de Janeiro e em 1959 em Salvador, isso em termos de Brasil. Também eram semelhantes aos de outras cidades da América Latina, como Rosário, na Argentina.

Os cinco primeiros trólebus receberam incentivos alfandegários. Já os demais...


No dia 06 de junho de 1963, chegaram ao porto de Santos os cinco primeiros veículos. Pouco mais de dois meses depois, foi inaugurada a linha 5. À título de boas vindas, a Alfândega de Santos concedeu isenções a estes 5 exemplares. Os demais 45 chegaram a ficar por cerca de um ano, ao relento, para serem "desembaraçados".
Por isso, as demais linhas demoraram para serem entregues, devido a entraves alfandegários. Foram inauguradas as linhas 53 (em 1964), a 54 (em 1964) e a 8 (em 1966). Somente em 1967 é que os 50 trólebus puderam ser aproveitados por completo - com a implantação da linha-tronco da avenida Conselheiro Nébias, possibilitando a inauguração das linhas 45, 44, 4 e 40, nesta sequência, naquele ano.

Inauguração da linha 8 em 1966, na gestão do prefetio Sílvio Fernandes Lopes (foto A TRIBUNA)





OS TRÓLEBUS FIAT DE SANTOS: VIDA E SOBREVIDA

O prefeito Osvaldo Justo (à direita) era entusiasta pelos trólebus de Santos


Diferentemente dos ônibus comuns (movidos à diesel), os trólebus - assim como os bondes - tem vida longa. Os 50 trólebus italianos importados pela prefeitura santista operaram de 1963 até 1979, originais de fábrica. 
No final dos anos 1970 o governo federal implantou a E.B.T.U. (Empresa Brasileira de Transportes Urbanos), que visava melhorar as condições de transportes coletivos e suas vias em todo o Brasil. Com isso, foram implantados sistemas de trólebus em diversas cidades, e Santos entrou nesse projeto com a revitalização dos trólebus, aquisição de ônibus e melhorias nas vias públicas por onde trafegavam os coletivos. 

Trólebus reformado nas oficinas da C.S.T.C., com as cores do padrão E.B.T.U.

Nesse plano, dos 50 trólebus FIAT, restavam 25 veículos que foram completamente reformados e também foram adquiridos mais 7 veículos novos, na gestão do prefeito Paulo Gomes Barbosa, que manteve em operação as linhas 4, 5 e 8.




Trólebus nacional Marcopolo, adquirido na gestão Paulo Gomes Barbosa, com verbas da E.B.T.U.



Na gestão seguinte, do prefeito Osvaldo Justo (1984-1988). foram reativadas linhas anteriormente extintas, como a 40, 44 e a 53, possibilitadas com a implantação de novas rede aéreas, evitando os trólebus na contramão. Também no governo Justo foram adquiridos mais 6 trólebus novos, fabricados pela empresa Mafersa, cuja implantação deu-se em 26 de janeiro de 1988 e com eles foi eletrificada a linha 20 de trólebus, antes servida por ônibus a diesel.


Os trólebus Mafersa operam em Santos desde janeiro de 1988



Justamente esta linha e estes 6 trólebus são os que estão em operação hoje em Santos. Justo chegou a iniciar a expansão dos trólebus para a Zona Noroeste, e tinha projetos com trólebus em linhas expressas, inclusive utilizando o Túnel Rubens Ferreira Martins. 

Em foto do início dos anos 1990, trólebus italiano FIAT seguido de um trólebus nacional Mafersa
Mas o projeto foi descontinuado por sua sucessora, a prefeita Telma de Souza. E o sucessor desta, David Capistrano decidiu pela quase extinção do sistema, relegando os trólebus a apenas uma linha.

Trólebus do atual sistema de Santos, em operação em apenas uma linha
Os prefeitos seguintes, Beto Mansur e João Paulo Tavares Papa, mantiveram o sistema, sem qualquer expansão.


50 ANOS DEPOIS, VENDE-SE NOVAMENTE UM FIAT



Em 1996, na gestão do prefeito David Capistrano, todos os trólebus FIAT que existiam no sistema de Santos foram destinados a um leilão. O desinteresse daquele governo no histórico sistema de trólebus de  Santos relegou a cidade a apenas duas linhas, que também eram mescladas com ônibus à diesel. Para agravar mais a história, os veículos - que custaram muito aos cofres santistas - foram vendidos como sucata, mesmo com vários deles em condições do operação.



Com isso, os trólebus FIAT foram adquiridos por ferro velhos, e alguns deles, após a aquisição, chegaram a ser vistos em São Vicente, em terreno da Cidade Náutica, apodrecendo.
Alguns anos depois, um desses trólebus foi adquirido por um proprietário de uma chácara, na cidade de Conchal, utilizada para eventos, como uma das atrações (há até mesmo um avião nas instalações). 

Print da página do Mercado Livre, com o anúncio, obtida em 01.07.2012, encontrado em pesquisas por Werter de Jesus
Em 2004, no site Toffobus, especializado em transportes urbanos, foi publicada uma foto desse então trólebus perdido em meio às sucatas, o que causou grande surpresa entre os aficionados. Na época o site funcionava como um precursor das comunidades sociais da Internet. 
Com o passar dos anos, pouco se soube sobre o veículo. 

Porém em 30 de junho, Werter de Jesus, pesquisador sobre trólebus e bondes de Santos, encontrou um anúncio no Mercado Livre, site destinado a vendas pela internet, onde estava à venda o referido trólebus FIAT. O pesquisador informou o fato em seu site e nas comunidades sociais e também ao jornal A Tribuna que publicou matéria com o anúncio da venda do Trólebus de Conchal.

O próprio jornal, em contato com o vendedor obteve as informações sobre a aquisição do veículo pela chácara. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) alegou não haver interesse na aquisição do veículo "pelo péssimo estado de conservação". No entanto, faltou a visão histórica do veículo, que completa 50 anos de fabricação este ano. Tal como os diversos bondes que foram adquiridos pela prefeitura nos últimos anos - a maioria em estado muito pior de conservação, o trólebus deveria ser incorporado á frota do sistema turístico e histórico de bondes - e trólebus.
Há alguns anos, a prefeitura de Santos anunciou a criação de linha turística de trólebus, que traria turistas da região da orla santista até o centro da cidade, onde circulam os bondes. Tal ideia não foi adiante.

ROSÁRIO, ARGENTINA: UM EXEMPLO PARA SANTOS

Anúncio da inauguração da linha "K" em Rosario, Argentina: exemplo para Santos


Em 2011, a cidade argentina de Rosario, reativou um trólebus FIAT, muito semelhante aos de Santos. O veículo, que circulou comercialmente na cidade de 1961 até 1984, foi recuperado e hoje circula na cidade, em eventos e em circuito histórico. Para tanto foi necessário muita mobilização e organização da Associação Rosarina Amigos del Riel (A.R.A.R, - no caso Riel é o termo utilizado em português para Ferroviário). A A.R.A.R solicitou o veículo para reserva histórica em 1984, logo depois de sua desativação comercial. Foi feita uma paciente aquisição de peças de reposição durante anos, e após sucessivos mandatos municipais e até mesmo saques e vandalismos, finalmente em 2005 a empresa de transportes coletivos de Rosario mostrou o interesse para reformar e reativar o antigo trólebus. Foram anos de muita pesquisa e perserverança, o que resultou num belo presente histórico para a cidade.


O FUTURO INCERTO DE DOIS "FIAT'S"

Obviamente o valor histórico do antigo FIAT de Conchal é inestimável. Afinal, este veículo circulou na cidade de 1963 até 1996, em linhas que cortavam a avenida Conselheiro Nébias e Epitácio Pessoa, entre outras, e marcaram a história do transporte coletivo da cidade. 
Assim como foram tão poucos bondes que sobraram do sistema extinto em 1971, e de tão difícil recuperação, mas qye tiveram uma repercussão em nível mundial bastante positiva para Santos.

Atualmente em Santos já há o clima de eleições municipais, o que de momento dificulta qualquer negociação a respeito. Por outro lado, os candidatos - tanto para o executivo, como para o legislativo - devem ser questionados a respeito de uma possível aquisição dessa relíquia pelo município.


Trólebus FIAT que está nas dependências da atual CET

Por outro lado, vale lembrar que há anos encontra-se nas dependências da antiga garagem de trólebus (atual CET), um outro trólebus FIAT - na verdade o que restou dele. Esse outro FIAT de certa forma escapou do leilão de 1996 por ter servido de biblioteca volante. Após ter ficado durante anos no pátio da Gota de Leite, associação filantrópica de Santos, o que restou daquele FIAT está há anos mudando de galpão para galpão, cada vez mais deteriorado. 

Havendo vontade política e busca por patrocínio os dois FIAT's de Santos poderiam ser reformados, e se não puderem circular, poderiam a princípio ser expostos no Museu Vivo dos Bondes, que está em implantação no antigo armazém do porto de Santos, no Valongo. 

Leia mais:

BLOG CONSCIENTIZAÇÃO

MUITOBEM: TROLEBUS FIAT EM ROSARIO

MUITOBEM: TRÓLEBUS DE SANTOS, 48 ANOS DE HISTÓRIA

domingo, 1 de julho de 2012

TV Unisantos passa a ser afiliada à TV Brasil



À partir de 01 de julho de 2012 a TV Unisantos, emissora educativa da Baixada Santista, deixa de retransmitir a programação da TV Cultura e passa a exibir a programação da TV Brasil, emissora estatal educativa.

Com isso, os canais de concessão da TV Cultura na Baixada voltam a exibir o sinal da emissora de São Paulo. Já a programação da TV Unisantos passa a ser exibida apenas pelo seu canal gerador, o 40 UHF.  

A emissora educativa, pertencente à Diocese de Santos, quando entrou no ar, retransmitia integralmente a programação da STV (Sesc TV). Em 2008, a emissora assinou contrato com a TV Cultura de São Paulo, e passou a ser exibida também nos canais retransmissores da Cultura, o que expandiu o sinal da TV Unisantos para toda a Baixada Santista. Os canais de TV a cabo da NET na região também passaram a exibir a TV Unisantos/Cultura em sua grade de programação, no canal 15 digital e canal 2 analógico (antiga Vivax). 

 Aos poucos a TV Unisantos começou a preencher sua grade com programas regionais, a maioria de produção independente. Obviamente, vários programas da TV Cultura deixaram de ser transmitidos para a Baixada Santista. 

Há algumas semanas a emissora vinha anunciando que, a partir do dia 1º de julho, a TV Unisantos se tornaria a mais nova afiliada da TV Brasil. Com a mudança, a programação da TV Unisantos passa a ser exibida no canal aberto 40 UHF e na NET Digital, no canal 4. Os assinantes da NET Analógica (antiga Vivax) até o momento não tem acesso a programação da TV Unisantos, já que o canal 2 passou a exibir a programação da TV Cultura, integralmente. 

 Vale lembrar que a concessão da emissora é de Cubatão, portanto, na época de propaganda eleitoral a emissora exibirá a programação daquele município (o que já ocorreu nas últimas eleições municipais em 2008).

Confira como ficou o line up das emissoras de televisão em Santos, canais analógicos:

03 - Cultura
06 - Record Litoral
08 - Record Litoral (geradora)
10 - Rede 21 
12 - TVB Band (geradora)
14 - RedeTV!
16 - Rede Vida
18 - TV Tribuna (Globo) (geradora)
23 - VTV (SBT)*
27 - RedeTV!
32 - Gazeta
34 - RIT
36 - TV Ilha do Sol (Canal Futura) (geradora)
38 - Tupi TV
40 - TV UniSantos (geradora)
43 - TV Aparecida
46 - VTV (SBT) (geradora)
48 - TV Tribuna
50 - TVB Band
52 - Santa Cecília TV (geradora)
54 - TV Tribuna (Globo)
56 - MTV
59 - TV Esporte Interativo

*devido a implantação do novo canal digital da TVB, o retransmissora da VTV no canal 23 passará a transmitir no canal 24. Com isso, a TVB Digital, já em fase de testes entrará em definitivo no canal 23 UHF (canal 12.1 virtual).


ATUALIZAÇÃO: VIDEO DA TRANSIÇÃO

Conforme comentado abaixo, por TVEEtc, ao qual agradecemos a informação, segue o vídeo da transição da TV UNISANTOS, da afiliação da TV Cultura para TV Brasil, ocorrida no início da madrugada de 01.07.2012:

terça-feira, 5 de junho de 2012

Fim de tarde de domingo na Ponta da Praia em 03 de junho de 2012

Um fim de tarde fantástico na Ponta da Praia, no domingo. Veja as fotos: 


Com um belo zoom avista-se a Ilha Porchat


e também ao fundo, a plataforma do emissário submarino com o monumento Tomie Ohtake em homenagem a imigração japonesa


Ao fundo, um zoom da Ilha das Palmas


O fim de tarde chegando

O Farol do Canal 6 e a grande muralha de prédios da Orla de Santos


No fim de tarde na Ponta da Praia

A visão do sol e as torres do Morro Santa Terezinha



O grande sol, visto da Ponta da Praia 



Criança aproveita os momentos ainda com a luz do sol para catar conchinhas



O sol que já se foi agora refletido pelas nuvens e com novas cores



Um espetáculo de cores no céu





domingo, 25 de março de 2012

Hino do Colégio Docas de Santos

As ruínas do Colégio Docas podem ser vistas pelo Street View, do Google Maps

Uma história que não deve ser esquecida: a do Colégio Docas de Santos.

Por sorte há quem ainda possa contar as lembranças de uma instituição que atravessou décadas e hoje não existe mais. Seu prédio, em ruínas, agora municipal, aguarda seu destino.
É triste para os milhares de ex-alunos, funcionários e professores passarem pelo número 130 da rua Campos Mello, e ver o estado lastimável em que se transformaram os majestosos prédios, cuja construção lembrava grandes casarões.

Lembro do uniforme, primeiramente camisa branca com um bolso com o escudo das Docas, depois a camiseta amarela com letras em azul marinho.
Também lembro da cantina e da formação com o hino nacional e da escola.
E os professores, Zélia, Ema, Aidil, Eliane, Ramos, Ione, Ivanir, Magali e tantos outros.
Havia também o palco, instalado em um dos lados da quadra fechada, na qual havia uma espécie de "sinaleiro", que raramente vi acender.


OS PRÉDIOS

Na imagem abaixo, capturada do Google Maps, podemos ver o Colégio Docas atual, com telhas faltantes e o estado da quadra aberta.

Eu estudei nesta escola de 1973 a 1980 e lembro muito bem da disposição dos prédios:

Vista por satélite do Colégio Docas
Eu nem imaginava, na época, que aquele campo usado para futebol foi no passado um terreno por onde passavam os trens que levavam rochas dos morros para a construção do Porto de Santos.

O HINO DA ESCOLA DOCAS DE SANTOS

Vale lembrar que o Docas teve nomes como Associação dos Empregados da Companhia Docas de Santos, Centro Cultural Docas de Santos, Escola de Educação Infantil e de Primeiro e Segundo Graus "Docas de Santos", entre outros.

A professora Zélia, que atualmente mora no bairro do Boqueirão,


Encontrando a dona Zélia - que foi minha primeira professora no Docas, na primeira série, comentei com ela que lembrava do Hino do Colégio Docas, mas que não conseguia encontrar a letra completa.

No dia seguinte, ela entregou-me uma folha manuscrita com a letra do hino.



Então, aqui está:

Hino do "Colégio Docas de Santos"

Quando o sol deslumbrante aparece
com seus raios dourando as campinas
ao trabalho entoando uma prece
operários já vão pra oficina


Oficina escola
do bem, onde a luz
onde a luz da instrução, 
com fulgor,
brilha aqui nesta casa
do bem, de carinho,
de afeto, e de amor.

A melodia, quem sabe um dia, possa ser gravada em áudio ou vídeo e ser publicada aqui.

Quem tiver fotos, ou outras curiosidades, podem ser enviadas para o e-mail muitobem.tv@gmail.com


domingo, 18 de março de 2012

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Almanaque de Santos: a história da cidade em revista

Saturnino de Brito projeta o saneamento básico em ilustração no Almanaque de Santos


Já está na quarta edição o Almanaque de Santos, publicação especializada em história regional do Instituto Histórico e Geográfico de Santos em parceria com o jornalista e escritor Sergio Willians, que oferece ao leitor reportagens sobre diversos temas da memória local, além de atualidades do ponto de vista geográfico. 

Uma nova avenida chegou a ser idealizada em projeto no início do século XX


A primeira edição foi lançada em 2011 e distribuída em bancas e livrarias com 108 páginas, sem espaços publicitários, à exceção da última capa, reservada ao patrocinador do projeto, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp. 

O Almanaque de Santos é rico em fotos de diversas fontes, como o Insitutito Histórico e Geográfico de Santos, a Fundação Arquivo e Memória, os arquivos municipais e publicações como exemplares antigos de A Tribuna e do Cidade de Santos


Almanaque de Santos é um projeto contemplado pela Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. Sergio Willians, criador do projeto, diz que o lançamento do Almanaque em 2011 carrega um forte simbolismo, uma vez que a primeira publicação santista do gênero foi lançada em 1871, ou seja, após exatos 140 anos. 

“Os santistas sempre estiveram à frente nas questões de difusão cultural e de conhecimentos gerais sobre o mundo. Os almanaques fazem parte de nossa história desde a segunda metade do século XIX. É um nome forte para nossa publicação porque traz a essência cultural deste passado. Nossa principal missão é oferecer ao leitor um conhecimento mais amplo da história santista, mas de um modo mais leve, com muitos recursos visuais. Não há melhor forma de ensinar alguém do que pela via das curiosidades, do diferente. Tanto para a difusão da história, como para o da geografia, que é abordada na revista dentro das sessões de atualidades”, discursa Willians. 

Instituto Histórico e Geográfico mais forte

O lançamento da revista Almanaque de Santos é o primeiro grande fruto da parceria entre o jornalista e a instituição. O presidente do Instituto, Paulo Gonzalez Monteiro, apostou neste nicho de produção de revistas culturais, por acreditar ser esta uma das principais missões da entidade: a difusão do conhecimento sobre a história da cidade. “Há pelo menos 40 anos o instituto não conseguia lançar uma publicação de porte, como esta. Esta é a política que adotamos a partir de 2008 e que começa a dar seus primeiros passos agora. O IHGS está na cidade para contribuir na formação das pessoas como cidadãos. Um povo sem conhecimento de seu passado não tem como dar passos para o futuro.” 

Os bondes e imagens da cidade antiga estão presentes na publicação: imagens raras


Monteiro, que acabou de ser reeleito na presidência para conduzir os rumos da instituição até 2013, acredita que o IHGS vai dar um salto de desenvolvimento, a partir do lançamento de produtos culturais como o Almanaque de Santos. “Temos muitos outros projetos. E aos poucos vamos conquistando o público santista com nossas ações” 

A publicação, em formato de revista


Almanaque de Santos será distribuído pela Dimare para as principais bancas e livrarias da região. A revista também é comercializada em outras ações culturais pela cidade, ao custo de R$ 12,00, o exemplar. Maiores informações podem ser obtidas no endereço – www.ihgs.com.br
Este blog é mantido parcialmente através de anúncios gerenciados pelo Google, UOL e Lomadee.