sábado, 13 de março de 2010

José Bonifácio de Andrada e Silva no Globo Ciência

Divulgação/TV Globo
Martim Andrada e Alexandre Henderson

 O Patriarca da Independência, José Bonifácio de Andrada e Silva é o personagem do programa Globo Ciência, da Rede Globo de Televisão, deste sábado, dia 13/03/2010, às 6h20 da manhã e no Canal Futura no domingo (14/03/2010, às 14:00 com horários alternativos - veja ao longo do texto). O programa faz parte da série dedicada aos grandes cientistas do Brasil e mostra um lado menos conhecido do ilustre santista: o de naturalista e mineralogista. O Globo Ciência conversa com o historiador e professor José Murilo de Carvalho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sobre a atividade política de José Bonifácio. O apresentador Alexandre Henderson bate papo com Martim Andrada, sétimo descendente em linha direta  sobre o lado familiar (Foto: Divulgação/TV Globo)




A história do cientista é contada por Alex Gonçalves Varela, mestre e doutor em Geociências e autor de várias obras sobre José Bonifácio, e pelo professor Carlos Alberto Lombardi Filgueiras, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, doutor em Química e especialista em História da Ciência.

Alex Gonçalves Varela fala sobre as pesquisas na área de mineralogia e Carlos Alberto Filgueiras sobre os trabalhos de José Bonifácio na área das Ciências Naturais.

GLOBO CIÊNCIA é uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, e exibido pela Rede Globo e Canal Futura. Exibições do programa sobre José Bonifácio no Canal Futura:
- domingo, 14/03/2010 - 14:00;
- madrugada de domingo para segunda, 15/03/2010 - 04:45;
- terça, 16/03/2010 - 22:30
- sexta, 19/03/2010 - 16:00. 
O Canal Futura pode ser sintonizado pela NET e também em canal aberto em diversas cidades do Brasil (em Santos, Guarujá, São Vicente e Cubatão, na Baixada Santista, canal 36 UHF - TV Ilha do Sol).





BIOGRAFIA DE JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADA E SILVA

José Bonifácio de Andrada e Silva, cognominado o Patriarca da Independência, estadista brasileiro, nasceu em Santos, São Paulo, em 13 de junho de 1763. Foi professor de geognosia e metalurgia da Universidade de Coimbra, onde havia se graduado em Filosofia Natural e Direito Civil, e membro da Academia de Ciências de Lisboa.

Por ocasião da Invasão Francesa, em 1807, alistou-se no Corpo Voluntário Acadêmico, tendo servido como oficial e depois como comandante. Expulsos os invasores, tornou-se Chefe de Polícia do Porto.

Após retornar ao Brasil, dedicou-se ao estudo de minerais. Tornou-se figura de projeção política a partir de 1821, como vice-presidente da Junta Governativa de São Paulo.
Foi o primeiro brasileiro a ocupar um ministério, o do Reino, em janeiro de 1822. Sua grande capacidade, seus dotes de inteligência e de caráter tornaram-no, junto a Dom Pedro, o principal obreiro da Independência.

No Primeiro Reinado, ocupava a Pasta do Império quando, em 1823, com seu irmão Martim Francisco, afastou-se dos Conselhos da Coroa, iniciando a oposição a D. Pedro I.

Foi eleito para a Assembléia Constituinte de 1823. Nesse ano, teve sua prisão e deportação para a Europa, ordenadas por D. Pedro I. Tendo voltado ao Brasil em 1829, foi residir na Ilha de Paquetá, de cujo retiro saiu apenas para assumir a cadeira de Deputado pela Bahia, como suplente, nas sessões legislativas de 1831 e 1832. Reaproximou-se do Imperador que, ao abdicar à Coroa, em 1831, o indicou para tutor de seu filho - o futuro Dom Pedro II.

Foi destituído da tutoria, pela Regência, em setembro de 1833. Ficou em prisão domiciliar até 1835, quando terminou o processo-crime instaurado contra ele por conspiração e perturbação da ordem pública.

Mudou-se nos últimos dias de vida para Niterói, Rio de Janeiro, onde veio a falecer em 1838.
Praça da Independência, Praça José Bonifácio, Panteão dos Andradas e a casa da Rua XV de Novembro, no Centro da Cidade. Estes monumentos homenageiam o mesmo homem, um cientista, filósofo, poliglota e principalmente um líder político. Nascido em 13 de junho de 1763. Sua importância para o País e Santos é tamanha que até foi proposta a mudança do nome do município para Cidade Andradina ou Bonifácia, na época da elevação da categoria de vila à cidade.

José Bonifácio formou-se em Direito Civil e Filosofia na Universidade de Coimbra, em Portugal. Viveu muito tempo na Europa, recebendo na França influências do ambiente revolucionário. A família real sabia de sua capacidade e temia que ele próprio proclamasse a independência brasileira. Por isso, pagavam seus estudos e o mantinham longe. Chefe do Ministério de D. Pedro, Bonifácio planejou a separação a separação de Portugal e influenciou o príncipe a fazê-la.

E mais: por apenas dois dias de diferença, o famoso Grito do Ipiranga (Independência ou Morte) não foi dado em Santos. Era o que pretendia o Patriarca, ao trazer D. Pedro para cá pouco antes do fato. O príncipe teve uma indisposição e apressou seu retorno a São Paulo, proclamando a independência da Pátria na Capital.





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“O luxo custa mais do que vale; empobrece a muitos para enriquecer a poucos, sacrifica mil vidas para dar poucos prazeres e os que mais se lhe entregam acabam no fastio e indiferença.”

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